O que esperar de 2022, por Ricardo Ribeiro
O que esperar de 2022? A pergunta-clichê sempre aparece no fim de cada ano. Agora, no entanto, são muitos os ingredientes para desejarmos prever o futuro. Seguimos na pandemia, ainda que as perspectivas são bem diferentes depois de quase um ano inteiro de vacinação.
Vamos reavaliar, primeiro, o que está na nossa árvore de Natal. O presente mais reluzente: cerca de 80% da população de Juiz de Fora vacinada com duas doses e o reforço (terceira) avançando, depois que caiu para 4 meses a diferença entre uma aplicação e outra.
Tenho aprendido na pandemia que o mais difícil, num período como esse, é cravar o que vai acontecer no dia seguinte. O que dizer então de um futuro médio ou longo. Porém, o que nos enche de esperança é essa adesão no País, de um modo geral, da vacinação de adolescentes e adultos. Nesse cenário, a possibilidade de sermos atingidos e penalizados por uma variante, como temos visto na Europa e EUA, é menor.
De qualquer maneira não podemos facilitar. Nesse sentido, festividades coletivas de fim de ano e a maior festa popular do Brasil, foram suspensas na maioria dos municípios do País. Seguem os protocolos, especialmente, o uso de máscara e a higiene com álcool gel.
Na economia, enfrentamos dificuldades com os índices inflacionários, o que dificulta a retomada do setor. Mesmo assim, as empresas tem trabalhado com perspectivas otimistas com a sinalização de que não sofreremos um novo baque, que impeça a circulação de pessoas ou mesmo o funcionamento das atividades.
Na educação, temos em Juiz de Fora a programação de retomada das aulas em fevereiro com 100% dos alunos e trabalhadores da área de maneira obrigatória.
A cidade começa a ganhar novos contornos com a inauguração e o anúncio de obras viárias, facilitando o acesso ao centro de Juiz de Fora sem termos os trens como obstáculos para reduzir o tempo de tráfego pelas ruas e avenidas. É preciso melhor ainda em muitos aspectos, como por exemplo, transporte público e condições das vias urbanas, recheadas de buracos.
Retornando a pergunta que deu início a nossa conversa. Podemos esperar um ano melhor do que esse que nos deixa. Mas, podemos esperar também dias turbulentos nas ruas e nas redes sociais com uma nova eleição presidencial.
Por isso, meu pedido para 2022 é temperança! Isso, vamos exercer a paz e não deixa-la presa apenas nos discursos e mensagens distribuídas aos parentes e amigos. Precisamos semear boas ações. Exemplos e práticas positivas, que constroem. Esses alicerces quando, realmente, sólidos têm um enorme poder de transformação.
Em 2022, espero continuar aqui no blog, trazendo muitas notícias boas e que possam ajudar as pessoas no dia a dia. Feliz 2022!
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