Atraso no pagamento do financiamento imobiliário: quais são os riscos e soluções
Muitos brasileiros pagam as prestações da casa ou apartamento através de um financiamento com o banco. Em Juiz de Fora não é diferente. Se você deixar parcelas em aberto, pode ter problemas que vão muito além dos juros. Confira o que fazer diante do atraso no pagamento do financiamento imobiliário!
O que pode acontecer
Lembre-se que, uma vez firmado o contrato com o banco, este não pode mais ser desfeito.
- Se há inadimplência, a instituição financeira pode tomar o seu imóvel. Assim, quando o cliente atrasa o pagamento de três parcelas, o banco já inicia o procedimento de execução extrajudicial da dívida. Dessa forma, o imóvel pode ir até a leilão!
- Existe a incidência de multa e juros referentes aos dias de atraso.
- A inadimplência também autoriza o banco a incluir as informações vinculadas ao contrato em cadastros restritivos de crédito, como SPC e SERASA.
Como funciona a alienação fiduciária?
A alienação fiduciária significa que você não pode vender seu imóvel enquanto não quitar a sua dívida. Não pode vender sem o consentimento da instituição bancária, viu?
Isso ocorre porque o imóvel fica em nome do banco. Ou seja, o imóvel é do banco até ele ser totalmente quitado. Enquanto você paga as parcelas, você ainda não é dono do seu imóvel.
Por isso, é importante saber que o atraso no pagamento do financiamento imobiliário pode resultar na perda desse bem.
Então um exemplo: se o comprador der um sinal que quita a sua dívida do financiamento, você pode vender o imóvel!
Ficou curioso sobre venda e permuta de imóvel financiado? Leia o post abaixo:
Guia completo para vender um imóvel com financiamento bancário ativo
O que fazer em caso de atraso no pagamento do financiamento imobiliário
1) Primeiro, tente renegociar a dívida junto ao banco. Procure aumentar o prazo do financiamento, se possível com a mesma taxa de juros. No final, o imóvel sairá mais caro, mas deve-se considerar essa alternativa quando a crise aperta.
2) É importante conversar com o gerente do banco, pois ele tem competência para “segurar” o processo de consolidação do imóvel (a retomada do imóvel).
3) Caso não seja possível a renegociação da dívida, o devedor pode tentar a portabilidade bancária. Ou seja, um outro banco adquire o débito em melhores condições de pagamento e juros.
4) Outra alternativa possível é utilizar o FGTS diante do atraso no pagamento do financiamento imobiliário.
5) Se nada disso der certo, ainda tem outra saída. Existe a possibilidade de locação do imóvel. Assim você consegue uma renda extra para quitar o parcelamento.
Esses são cuidados básicos que devem ser tomados. Em caso de dúvidas, sempre procure a orientação de um profissional especializado.
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